domingo, 23 de agosto de 2009

O SILÊNCIO


Tantas coisas eu quis...
Outras... não fiz a metade.
Longe de mim... querer saber da verdade
Essa eu mesmo faço, recomeçando os meus passos
Entre dores e fracassos.
Permeando meus versos com todo o querer em vão
Nesse viver pleno de ilusão.
Amores... já os tive em várias estações
Todos partiram... carregando suas decepções.
Fiquei... deserto de alma
Lutando contra essa solidão que não mais acalma.
Perdi muito... talvez não saiba o quanto...
Por Deus, não precisava tanto.
Às vezes tudo parece fazer sentido
O medo... o fato de está perdido
Subtraído dessa harmonia
Tudo é dor e agonia.
Felizes são os outros em seus infernos
Sempre fingindo serem meigos, ternos...
Juntando nos grãos da felicidade
Tentando fugir da mediocridade.
Não! Basta de tudo isso... dessa dor
Não suporto mais essa tristeza... essa cinza cor
De todos os dias em minha retina...
Irei para longe, minha menina.
Na estrada perdida
Toda ilusão será esquecida.
Farei do nada a minha morada
Enfim terei a paz tão desejada.
O som do silêncio... a melodia
Para a noite o dia
Será a minha canção
O meu perdão.

Kastrus

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