
Ritmo genuinamente brasileiro, o Choro (popularmente conhecido por chorinho), ganhou força e forma de fato no fim do século XIX, unindo influências musicais européias (valsas, polcas, etc) e africanas (lundu, etc. Confesso que não conheço muito a parte africana da influência em nomes, mas sei que tem muita influência rítmica). Alguns dizem que recebeu esse nome por ser uma forma mais melodiosa, mais sentimental – mais chorosa – de se executarem esses estilos.
À priori, foi um estilo fortemente rechaçado pela sociedade em geral na época, afinal, tinha a influência africana, personalizada nos ex-escravos aqui existentes, sendo alvo portanto de muito desprezo por parte da elite ainda altamente influenciada pela cultura européia, pelo Romantismo (estilo vigente no Velho Continente), etc. Fora o fato de ser considerado um estilo depravado, com certas danças tidas por obscenas, como o maxixe por exemplo, e instrumentos tidos por serem de “ralé”, como o violão.
Destacaram-se : Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga (ironicamente, brancos e pianistas), Alfredo da Rocha Vianna, o Pixinguinha (Saxofonista, com inúmeras composições), Jacob do Bandolim, com um número igualmente vasto de composições, e dono de tremenda seriedade nas rodas de Choro em que participava, de forma que até mesmo falar era proibido para os músicos – só se podia (e deveria) tocar; Garoto, Dilermando Reis (com muitas composições para violão, consagradíssimas no ambiente chorístico; Waldyr Azevedo, criticado por muitos na forma de executar suas obras no cavaquinho, mas também posto como um dos reis do Choro (foi ele o autor de Brasileirinho); Abel Ferreira, e sua maestria na clarineta; Altamiro Carrilho, e sua fascinante flauta transversal, dentre muitos outros, os quais não lembro, ou não conheço muito o trabalho, mas mereciam também serem citados neste parágrafo.
Particularmente, não sei por que gosto tanto assim de Choro; talvez por ser acostumado, desde pequeno, ouvindo os LP´s de minha mãe, com músicas que fizeram sucesso nesse estilo, não sei ao certo... talvez a combinação que é feita, entre os instrumentos solistas (flauta, clarineta, sax, cavaquinho ou bandolim) os violões e cavacos-base de acompanhamento e o batuque inconfundível... são vários os motivos, e não os conheço ao certo. Sou clarinetista de um conjunto de chorinho, e confesso q tão prazeroso quanto ouvir as canções, é executá-las, em conjunto... algo muito satisfatório.
Indico essa comunidade no orkut sobre o tema:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=52606
Pesquisando-se nos tópicos, podem ser achados alguns sobre histórico do estilo e canções. Também recomendo essas 5 músicas, caso queiram ouvir mais:
Cochichando;
Naquele Tempo;
Ingênuo;
Chorando Baixinho;
Tico-Tico no fubá;
Me despeço agradecendo à Jô, pelo convite de fazer um texto sobre o assunto, mesmo não conhecendo de fato muito do tema (apesar de curtir e estar “infiltrado” no mundo chorístico).
Abraços
À priori, foi um estilo fortemente rechaçado pela sociedade em geral na época, afinal, tinha a influência africana, personalizada nos ex-escravos aqui existentes, sendo alvo portanto de muito desprezo por parte da elite ainda altamente influenciada pela cultura européia, pelo Romantismo (estilo vigente no Velho Continente), etc. Fora o fato de ser considerado um estilo depravado, com certas danças tidas por obscenas, como o maxixe por exemplo, e instrumentos tidos por serem de “ralé”, como o violão.
Destacaram-se : Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga (ironicamente, brancos e pianistas), Alfredo da Rocha Vianna, o Pixinguinha (Saxofonista, com inúmeras composições), Jacob do Bandolim, com um número igualmente vasto de composições, e dono de tremenda seriedade nas rodas de Choro em que participava, de forma que até mesmo falar era proibido para os músicos – só se podia (e deveria) tocar; Garoto, Dilermando Reis (com muitas composições para violão, consagradíssimas no ambiente chorístico; Waldyr Azevedo, criticado por muitos na forma de executar suas obras no cavaquinho, mas também posto como um dos reis do Choro (foi ele o autor de Brasileirinho); Abel Ferreira, e sua maestria na clarineta; Altamiro Carrilho, e sua fascinante flauta transversal, dentre muitos outros, os quais não lembro, ou não conheço muito o trabalho, mas mereciam também serem citados neste parágrafo.
Particularmente, não sei por que gosto tanto assim de Choro; talvez por ser acostumado, desde pequeno, ouvindo os LP´s de minha mãe, com músicas que fizeram sucesso nesse estilo, não sei ao certo... talvez a combinação que é feita, entre os instrumentos solistas (flauta, clarineta, sax, cavaquinho ou bandolim) os violões e cavacos-base de acompanhamento e o batuque inconfundível... são vários os motivos, e não os conheço ao certo. Sou clarinetista de um conjunto de chorinho, e confesso q tão prazeroso quanto ouvir as canções, é executá-las, em conjunto... algo muito satisfatório.
Indico essa comunidade no orkut sobre o tema:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=52606
Pesquisando-se nos tópicos, podem ser achados alguns sobre histórico do estilo e canções. Também recomendo essas 5 músicas, caso queiram ouvir mais:
Cochichando;
Naquele Tempo;
Ingênuo;
Chorando Baixinho;
Tico-Tico no fubá;
Me despeço agradecendo à Jô, pelo convite de fazer um texto sobre o assunto, mesmo não conhecendo de fato muito do tema (apesar de curtir e estar “infiltrado” no mundo chorístico).
Abraços
Amaral
Da comunidade Filorkutando
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